Financiamento imobiliário registra alta de 32%
O volume de empréstimos para compra e construção de imóveis com recursos da poupança somou R$ 9,16 bilhões
Em meio às polêmicas do país viver uma bolha imobiliária, os números divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) apontam ao contrário. No mês de setembro, o volume de empréstimos para compra e construção de imóveis com recursos da poupança cresceu 32% em comparação ao ano de 2012, ou seja, a soma foi de R$ 9,16 bilhões.
No mês de setembro, foram financiados 44,2 mil imóveis registrando uma alta de 17% em relação ao mesmo período do ano passado. Entretanto, houve uma queda de 12% referente ao mês anterior.
Já em relação ao acumulado de janeiro a setembro de 2013, os financiamentos imobiliários somaram R$ 79,3 bilhões e tiveram uma alta de 35% em relação ao mesmo período do ano passado.
Nos nove primeiros meses deste ano, os financiamentos abrangeram 387 mil imóveis, com uma média de 16,5% acima das 332 mil unidades comercializadas entre janeiro e setembro de 2012.
Os depósitos nas cadernetas de poupança registraram o melhor resultado desde 1994, onde superaram os saques em R$ 5,1 bilhões no mês de setembro. Já no acumulado de 2013, a diferença entre depósitos e retiradas foi positiva, com R$ 36,9 bilhões, uma alta de 48%.
Resumo do texto:
Em meio às polêmicas sobre uma possível bolha imobiliária no país, os números divulgados pela Abecip mostram um cenário diferente. No mês de setembro, o volume de empréstimos para compra e construção de imóveis com recursos da poupança aumentou 32% em comparação com 2012, somando R$ 9,16 bilhões. Houve uma alta de 17% no número de imóveis financiados em relação ao mesmo período do ano anterior, porém uma queda de 12% em relação ao mês anterior. No acumulado de 2013, os financiamentos imobiliários atingiram R$ 79,3 bilhões, com um aumento de 35% em comparação com 2012. Os depósitos na poupança superaram os saques em R$ 5,1 bilhões em setembro, registrando a maior diferença desde 1994, e o saldo positivo no acumulado do ano foi de R$ 36,9 bilhões, representando um aumento de 48%.
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