Baixada Santista e a megametrópole

Uma megametrópole formada pelos municípios de São Paulo, Campinas, Sorocaba, Vale do Paraíba e Baixada Santista, regiões que seriam consideradas os principais “nós” de desenvolvimento, pode ser uma das grandes soluções para o crescimento do mercado imobiliário e urbano dessas cidades. Um dos grandes defensores da ideia é o Secovi-SP.

Especialistas defendem a necessidade de se pensar em um planejamento integrado, que seja mais adequado para o crescimento pelo qual estas cidades estão passando. Para isso, segundo eles, é preciso criar um sistema de comunicação e transporte eficaz entre estes municípios.

Esse modelo já existe na Europa e poderia ser utilizado como modelo de desenvolvimento desse conceito. Cidades como São Paulo, Sorocaba, Campinas, São José dos Campos e Santos seriam as primeiras a adotar o modelo, pois já estão mais conectadas.

O modelo é possível, mas precisa ser muito bem delineado para ser colocado em prática. Em recente encontro do setor em Santos, chegou-se a conclusão de que é necessário definir o perfil, a vocação e os potenciais de cada um dos municípios. E mais, para que essa megametrópole se torne real é fundamental que todos os representantes destas cidades tenham interesse mútuo e compromisso.

A tarefa não é fácil, mas é possível. Para isso, segundo Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP, é necessário definir o perfil urbano das cidades, criar conselhos de prefeitos e fóruns de líderes para direcionar a questão, realizar o mapeamento geográfico e ambiental e, principalmente, trabalhar por uma legislação federal específica sobre o assunto.