Na Baixada sobram unidades
De acordo com o Secovi-SP, os preços de imóveis na Baixada Santista têm valorizados, mas não há contrapartida de venda
O melhor dos mundos para o mercado é quando a oferta encontra o
que a procura quer. Ou seja, preços estão bons, há estoque e se vende bem. Mas
não é bem isso o que vem acontecendo na Baixada Santista.
De acordo com pesquisa do Secovi-SP, os preços de imóveis na
maioria das cidades da região têm se valorizado, mas, por outro lado, há muita
oferta e pouca procura. Conforme levantamento do Sindicato da Habitação, este
ano, o preço do metro quadrado dos imóveis no litoral de São Paulo teve alta de
8,8% em comparação com 2013.
Em compensação, entre 2011 e 2014 (junho a junho), foram lançadas 18.610
unidades nas quatro principais cidades da Baixada Santista (Santos, Guarujá, Praia Grande e São Vicente), mas somente cerca de 60% foram vendidas. Mas isso
não chega a preocupar o mercado, que considera esse patamar normal. Por tipo de
unidade, os apartamentos de dois dormitórios são os preferidos de
empreendedores e comprados, representando 50,1% do total lançado.
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