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04.jul.2016
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Santos e a expectativa do pré-sal

Economia da Baixada sofre com expectativa esfriada

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Há alguns anos - não muitos - gerou-se uma expectativa no mercado imobiliário e em toda a economia da Baixada Santista como não se via desde o ciclo do café. As cidades do litoral reviviam a possibilidade de crescimento antes só visto quando os barões do café de São Paulo fizeram do Porto de Santos, o centro de toda a atividade mercantil como produto. Depois disso, a cidade e o porto passaram por uma decadência que só viu ressurgimento décadas depois. O causador disso: a camada Pré-sal que se descobrira na região e todo o lucro e os desenvolvimentos que adviriam da exploração dela.

A economia local, de modo geral, e o mercado imobiliário, especificamente, criaram expectativas e investiram fortemente com a certeza que o lucro viria assim que o Pré-sal saísse do papel e começassem as explorações no alto mar. As coisas não foram bem como planejadas. O Pré-sal ficou somente no papel, pois depois dos anúncios nada aconteceu.

No mercado de imóveis, principalmente o de locação comercial, a coisa desandou (ou não andou como era esperado).

O número de imóveis ociosos para locação cresce mês a mês e agentes do setor não veem luz no final do túnel para que essa situação mude. As denúncias de corrupção contra a Petrobras podem ter feito com que os planos fossem brecados e isso provocou uma oferta muito maior, principalmente em Santos.

Mas o pior é que a expectativa gerou uma aposta que, agora, se vê furada. Os lançamentos aumentaram, principalmente de salas comerciais em pontos centrais, o preço aumentou, mas a desocupação (entrega de chaves inclusive), dependendo do bairro, beira a números nunca vistos, cresce vertiginosamente o total de placas de "aluga-se" que se deterioram e não saem das fachadas.

Mesmo as locações já existentes, nas quais havia a perspectiva de aumento de renda com o pré-sal, estão tendo dificuldade de honrar o compromisso dentro das datas de vencimento. Assim, são comuns atrasos e até inadimplências. A grande maioria dos locatários alega crise financeira para não pagar.

Uma solução que o mercado vê a curto e médio prazo é a diminuição dos valores que ora são pedidos (ainda reflexo das perspectivas). Talvez com essa consciência, o mercado se recupere e faça novamente a roda girar.

Mas nem tudo é crise. Se em Santos há dificuldade, as demais cidades do litoral passam por outro momento. Aliás, esse momento ruim em Santos faz com que suas vizinhas na Baixada recebam os benefícios. Na Praia Grande, por exemplo, há crescimento nas locações, e Imóveis em Mongaguá">Mongaguá tem recebido interessados. Um dos grandes diferenciais dessas cidades ainda é o preço, muito mais convidativo que na principal cidade da região.

Mas ainda resta esperança. Os agentes ouvidos pelo Portal Litoral SP Imóvel acreditam que o pré-sal não deixará de acontecer. Passado o momento de crise e elucidada toda questão de corrupção, o pré-sal acontece e a economia local cresce da forma que se esperava

Fonte:
Litoral SP Imóvel
O Portal de Imóvel do Litoral de São Paulo
www.litoralspimovel.com.br/
Equipe de Jornalismo
Grupo de Portais Imobiliários
SP Imóvel
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